domingo, 14 de dezembro de 2008

MEU AVÔ

“MEU AVÔ”

Naquele semblante se via
A experiência contida
Sulcos contavam o tempo,
Como a cicatriz à ferida.
Sapiência de cada momento
Ao largo da vida sofrida.
Passado que é o presente
Daquilo que hoje se vê
Histórias guardadas se liam,
Nas marcas do envelhecer.
Pesa no corpo a sabedoria
Porque viver é saber.
E se o saber é mesmo um fardo pesado?
Ficam provados, os seus passos lentos.
Embora o prazer que aflora
O granjeio dos conhecimentos.
Respeitar aquele que tem idade
É o mesmo que cuidar com carinho,
De uma rosa flor,
Nelas existem espinhos
Mas, o perfume é de Deus o amor.
Porque não?
Ao menos chamá-los de avô.

(Luiz Santos)

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